quinta-feira, setembro 29

O NOME DO ESPETÁCULO



Como vai ser chamar o espetáculo?
Depois de varias possibilidades eu lembrei de um filme do Hugo Carvana, "Se Segura Malandro"



a sinopse do filme:
"Um instrumento de poder e tecnologia - a estação clandestina de rádio - para contar a história tropical deste final de século XX. É de lá que Paulo Otávio comanda o espetáculo e as histórias vão se encadeando. O programa não pode sair do ar: está a mil no coração do Brasil e Paulo Otávio aciona sua repórter Calói Volante na direção de outros acontecimentos e afinal os impasses não terminam e são engraçados na mesma medida em que são trágicos"



O cartaz do filme:

se quiser saber mais do Hugo Carvana, Clique na imagem.



Esse filme era muito a nossa cara, um desbunde total. Durante o filme o locutor, que era o Hugo, sempre soltava o bordão: "É RINDO QUE SE CHEGA MAIS FÁCIL AO MEIO DO INFERNO"

Era isso. Foi uma coisa que não teve muito bate papo, pegou simplesmente.



CONVERSA DE BOTECO



Hoje eu e o Edsão começamos a reavivar momentos do Molambo, foi engraçado parecia que tudo tinha acontecido ontem a noite.
O episódio "Saida do Tobé". Estavamos ensaiando no Conchita de Moraes para apresentação no Festival de Teatro quando não sei porque cargas d'agua começou uma discussão, (quem lembrar pode descrever), e depois de um bom arranca rabo o Tobé foi embora. Todo mundo pasmo. O espetáculo era a noite, e agora?
Depois de um momento de reflexão (nada calmo) perguntei para o Edson:
- Você sabe o texto?
A resposta.
- Claro.
-Então sobe e vamos ensaiar.
Alguns ensaios depois tudo estava nos devidos lugares, apresentamos e ganhamos o festival. Nós eramos assim:
Problemas?
Improvise.



quarta-feira, setembro 28

FAZER OU NÃO FAZER???



Essa é a questão? Porque não deveriamos publicar essas memórias, ainda se forem coletivas vão ser mais gostosas.

Acho que é um grande momento de recuperação. Quem vai Ler? Isso importa? Nós vamos.

A Vivi vai convidar todos, que bom se todos participarem. Enjoy apenas.

domingo, setembro 25

Muita vodka

Essa história de vodka vem bem a calhar. Eu nunca havia bebido vodka. Naquele ano comecei a fazer cursinho à noite, mas não saia do bar da esquina da Álvares com a Elisa (era esse o bar do Serguei?) Toda noite lá estava o Edson, bebendo vodka e eu Coca-cola. E aí, fui aprendendo a bebericar vodka... Até hoje adoro um boteco. Há pouco tempo, aprendi com o mesmo a beber cachaça... Mas, ops, é para falar do passado, não é? Então vamos seguir....

Que tal lembrar de onde saiu o nome do grupo. Com a palavra zéelias...

NÃO VAI SER NADA FÁCIL



   A memória prega cada peça na gente, vou ter que cavocar fundo para lembrar melhor aquele tempo. Quando começou a idéia mesmo sem sabermos.
   Uma frase de um poema do Maiakowiski pode ajudar o fato, eu e o Edson estavamos no Singular e era um porre, então bebiamos todo dia no bar do Serguei, naquele tempo o Edson ainda trabalhava na Vilares, estavamos de saco cheio e entediados sempre, o que fazer para mudar?. Sem respostas? Então vamos beber. Foi o momento que mais bebi vodka na minha vida, e sem rumo naquele momento tanto ele como eu, pensava em Maiakowiski:


" Melhor morrer de vodka, do que morrer de tédio" Maiakowiski



sábado, setembro 24

Bem, já que entramos nessa, nada melhor que começar pelo primeiro dia.

Não lembro exatamente a data, mas era 1985... Sábado de sol e muita luz. Devíamos estar entre o verão e o outono.

Cheguei ao grupo pelas mãos da Luciene e da Márcia. As conheci no fim de 1984 no Bezerra de Menezes e lembro exatamente a primeira vez que as vi subindo a Bela Vista, vestidas de bicho-grilo. Não sei se depois da reunião (acho que não), mas em algum momento veio o convite para ir ver os ensaios que um amigo delas (Edmar) estava participando no Singular. E lá fui eu, sem ter a menor idéia do que se tratava.

Na esquina da Álvares com a Elisa, lembro da Rê na garupa do Moisés. Os dois cabeludos, quando passaram deixaram passar um cheiro... muito bom. Lá dentro do Singular lembro do Edson, sentado, e o filho dele correndo pelo pátio. Ainda desse dia lembro do Zé, apresentado como o diretor. Já tinha visto o Zé em um espetáculo no municipal e achei meio "incrível" a coincidência. Estávamos sentados na mesma esquina...

É engraçado como aquele pedaço de Santo André era nosso espaço. Hoje, ele está descaracterizado. Ando por lá e não encontro mais nada que lembre tudo aquilo...

Por enquanto é só. Depois escrevo mais. Espero que mais alguém se habilite para reavivar minha memória.


Vivi

sexta-feira, setembro 23

TUDO COMEÇOU POR ACASO...

TUDO COMEÇOU POR ACASO...



Tudo começou por acaso. Encontro a Vivi no Orkut, mando um scrap e voilá, estavamos animadamente falando sobre os velhos tempos. O resgate da história do grupo de teatro sempre entrava em pauta.
Ihhh... acho que já comecei a escrever... então vamos pelo começo.

Eu a vivi resolvemos jogar conversa fora e ir escrevendo um tempo que já é parte da história das nossas vidas.

que os jogos comecem....